Menor faz exame de HIV após suposto abuso em presídio no Pará

A menor de idade que teria sofrido abuso sexual dentro de um presídio em Santa Isabel do Pará, na região metropolitana de Belém (PA), passou por exames ginecológicos nesta quarta-feira (21), inclusive de HIV (para detectar o vírus da aids). Na terça-feira (20) ela prestou depoimento na Assembleia Legislativa do Estado.
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O fato de a menor ser ouvida gerou uma denúncia no Ministério Público por violação das garantias previstas no Estatuto da Criança e Adolescente, que assegura a proteção à saúde e vida da menor. O caso será investigado pelo MP. A coordenadora do programa de assistência e proteção social do Governo do Estado, Pro Paz, Izabela Jatene, disse que a exposição da menor é inaceitável.

- A gente tem que garantir os direitos dessa adolescente que já foi violada. Nós não podemos aceitar que seja exposta como vem sendo. Esse momento é delicado na vida dela, onde a necessidade do acompanhamento psicossocial é indispensável.

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A Colônia Agrícola Heleno Fragoso passou a ter reforço policial na manhã desta quarta-feira. De acordo com o governo estadual, nove policiais militares do BPOP (Batalhão de Policiamento Penitenciário do Estado) foram deslocados para a unidade em que uma adolescente foi estuprada durante quatro dias pelos detentos.
O reforço será feito em parceria com 35 agentes que fazem a segurança da colônia. De acordo com o comandante do BPOP, coronel Hélio de Carvalho, a vistoria ocorre na entrada do presídio.
Abuso
A adolescente conta que entrou duas vezes na Colônia Agrícola Heleno Fragoso. Ela inclusive teria mantido relações sexuais com mais de três presos ao mesmo tempo. A garota contou que fugiu de casa há quatro meses para morar com o namorado em Outeiro.
Lá, uma mulher, conhecida apenas como Anne, teria insistido para que a garota fosse com ela ao presídio. Ela ainda não foi identificada. Outras duas adolescentes também teriam sofrido abuso. A denúncia foi feita pelo Conselho Tutelar.
No local, ela teria encontrado as outras duas adolescentes. O pagamento para o serviço era de cerca de R$ 20.
Com o dinheiro, a garota teria comprado bebida para os detentos, e lanche para as “colegas”, uma vez que elas passavam fome no local. Os detentos também teriam drogado as meninas.
Lá, uma mulher, conhecida apenas como Anne, teria insistido para que a garota fosse com ela ao presídio. Ela ainda não foi identificada. Outras duas adolescentes também teriam sofrido abuso. A denúncia foi feita pelo Conselho Tutelar.
No local, ela teria encontrado as outras duas adolescentes. O pagamento para o serviço era de cerca de R$ 20.
Com o dinheiro, a garota teria comprado bebida para os detentos, e lanche para as “colegas”, uma vez que elas passavam fome no local. Os detentos também teriam drogado as meninas.
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